E com um grito oprimido fora da realidade que nunca foi imaginada teve-se dor e pesar, choro e tristeza e nada se resolvia a dor permanecia e a apatia tomava o lugar e doía como se tivesse arrancando o coração do peito numa força súbita do ódio, rancor e desesperança. Sangrou e doeu, a dor maior era pela ausência corrompida por meros espaços de tempo e com ondas arrasadoras de amargura. Nesse momento não só o corpo doía ele entrava numa realidade quase súbita e mortal de torpor. Lutava, tentava sair e pronto, afogava-se naquele mar escuro e denso. Escuridão, dor, pesar torpor tudo isso agora fazia parte do mundo dela, sangrava: e aquilo eram lágrimas misturas com a chuva que estava vindo. Aquela dor era saudade.
Shinigami
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