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| Não sabem que máscara sob máscara afunda mais a caixinha |
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
I don't fucking know II
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Fez o melhor e o pior de mim
Quente. Fervendo. A água naquele momento era o que se tinha de mais real. Ela procurava sentir, e nada. Só uma frieza imensa que parecia tê-la pegado de jeito. Aumentou a temperatura, a água já parecia queimar o peito e nada. Aquela frieza e apatia diante a tal fervor. Colocou no mais frio, já que agora seu corpo estava em brasas, e ainda assim aquilo não a despertou. Parece imersa em uma situação inexistente que ainda pesa no seu peito por não aceitação dos fiéis sentimentos. Não acredita, não quer acreditar melhor dizendo. Fazendo-se assim, tão ácida e fria. É melhor, pelo menos desse jeito nada a remói, nada a desconstrói por mais doloroso que seja. Ser fria e ácida tem suas grandes vantagens, e é com estas que a mesma se preocupa agora. Se chamar não adianta, e só a vontade de resolver e voltar atrás permanecem ela continua quieta submergida numa escuridão que ela mesma criara. "...Fez o melhor e o pior de mim..", agora é lidar com a abominação existente em cada um e quem sabe, a beleza volte. E eu espero que sim.
sábado, 11 de fevereiro de 2012
A sombra.
Parece que ela me persegue. Virando quase uma sombra daquilo que eu preciso esquecer. Daquilo que um dia foi a esperança de um acordar, um dia belo era ver aquele sorrio. Tudo ao redor iluminava e parecia me transportar para o lugar mais lindo da terra ao ver-te passar. E agora? Já que não posso mais e nem devo? Sonho contigo, me vejo dando certo, esperança é aquela que morre por último, certo? Mas não é por ela que eu sigo, pois se fosse ainda estaria ai, totalmente absorta num mundo que você criou e pareceu me aprisionar nele como se eu não pudesse te deixar por promessas feitas que você já nem parece lembrar. A única pergunta que me faço: será que você ainda pensa em mim? Não precisa ser como penso em ti, quero ser lembrada pelas tardes maravilhosas, sorrisos infinitos, beijos ardentes que me deixavam em febre, abraços e olhares que chegavam a lançar flores ao te ver. Depois de tudo, acredito ainda mais que o acaso não existe, foi preciso que tudo acontecesse do jeito que aconteceu, lamento por ter sido rápido, se pudesse escolher voltaria faria as coisas acontecerem mais lentamente e só assim te teria por um pouquinho mais de tempo, pisaria com mais cuidado naquela felicidade que me cegou e me fez cometer erros. Mas o "e se" não existe, é uma ilusão para que fiquemos remoendo o que passou ao invés de deixa-lo ir. Agora é olhar pra frente, torcer para que esteja do meu lado e seguir, talvez nem importando a direção.
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