domingo, 22 de abril de 2012

Fairytale

"'Nunca' e 'sempre' são palavras que só deviam existir nos contos de fadas. São palavras que fazem parte de promessas impossíveis de serem cumpridas. Mas como é bom ouvi-las, não é mesmo?! "                      (Miguel Falabella)




Palavras iludem. Não deveríamos acreditar nelas, não mesmo. Elas vão com o tempo, passam, se desgastam e você ali, agarrada com as unhas fincadas em um sentimento que talvez nem tenha existido pro outrem. E agora? Continuar acreditando que as promessas são eternas? Acreditar no "você sabe que é verdade, sabe do que falei"? Acreditar? Agora? Com tudo que tem mostrado e demonstrado tá tudo tão nublado, que na minha cabeça as coisas parecem nem mais fazer sentido. E fizeram alguma hora? É agora, nesse momento a hora da decisão. "Não pegue na minha mão se tem a intenção de solta-la" já dizia o meu sábio e eterno poeta Cazuza. Me deixe se não quiser me levar com você, não me conquiste se não me quiser na sua vida, não me toque se irá me julgar. Não quero mais pessoas inteiras, quero as pessoas verdadeiras. As inteiras não existem, é só uma ilusão do que mais desejamos na vida: amor e verdade. Pessoas inteiras são irreais, imaginárias porque ninguém que vive é inteiro. Deixamos sempre um pouco de nós e levamos um pouco do outro. Leva tempo para ter essa percepção e aceitação de um conceito que parece loucura, mas se analisa-lo verá que não é. O inteiro não é possível, o inteiro é contraditório, o inteiro mente. As metades vêm com todo o seu conhecimento, experiência, vivência. O inteiro nem vem. E se um dia me dizer que é inteiro, sairei de perto, gosto de bagagens. E das grandes. 





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