domingo, 27 de maio de 2012

You're kill me

As vezes me pego pensando, como uma ovelhinha se sente indo pro abate? Será que sente toda aquela angustia, medo, pavor do incerto, da dor? Ou apenas uma grande paz e a retirada de um mundo tão mesquinho que já não faz nem falta? E quando me sinto assim? Certamente não é uma paz que me rodeia. Toda essa angustia e esse pavor dos próximos segundos, as vezes me domina e já nem sei. Onde tá a corda? Ou está o arpão, facão? Veneno? Não sei. Escolha suas armas, venha pra luta porque diferente de uma ovelha não me abatem fácil. Sou resistente, mutável, me adapto ao meu meio enquanto posso. Venha! Tá com medo de quem? Toda a força que eu digo ter te assusta? Palavras as vezes são apenas palavras, mas pra pessoas como eu palavras são tudo. Ou pelo menos quase. 'Minha palavra, minha garantia', foram certamente uma das coisas mais eficazes e belas que já ouvi. E repito, porque é assim que funciona pra mim. Porém, e infelizmente me sinto assim na maioria das vezes esperando como será minha próxima morte, meu próximo abate, minha luta final.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Abra, não tenha medo

Não procuro mais, descobri que pessoas inteiras não existem. O que existe são apenas pessoas que saíram de outros relacionamentos deixando um pouco de si e levando um pouco de outrem, e com muita, mais muita bagagem . Umas que chegavam a lhe doer os ombros, outros que carregavam apenas uma bolsa de mão, leves e soltos. Procuro pessoas com muitas bagagens, mas não as que machuque, apenas aquelas com boas histórias, experiências e vida. É tão difícil assim, entender isso compreender e achar? Até onde é possível. Eu tenho minhas próprias malas, minha bagagem de mão de histórias boas, bobas e leves.. que por hora me tiraram o ar e que eu saiba o tempo inteiro que me fariam sorrir toda a vez que lembrasse delas e outras malas já marcam meus ombros e a cada lembrança a velha e mesma ferida do coração dá sinal de vida, mostrando que ainda tá ali, que não foi embora. As vezes, nem é tão ferida assim.. pode ser saudade que as vezes é transformada em dor, e por muitas vezes podemos confundi-las. Seja bom ou seja ruim, bagagens são sempre bagagens, venho escrevendo e pensando sobre elas e sempre chegando nas mesmas conclusões.. sejam boas ou ruins me mostre as suas e descubra as minhas, irá se surpreender com o que trago comigo. 

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Repetir

A palavra de hoje é : Repetições. Até quando? O destino brincando com as mesmas jogadas e eu me deixando levar com as mesmas derrotas. Ele vem e me traz o que eu penso ser amor, me envolvo, me permito e quando vejo estou no chão procurando para onde eles foram, tão distante tão incerto. Vem, voltem eu quero. Não, não vão voltar. Encontro um acalento pro meu coração nas esquinas, nas músicas e nos bares. Vivendo e tentando aprender, eu sigo. " Pra que dissimular, se ela me segue aonde quer que eu vá? Melhor encarrar e aprender com ela caminhar, não vou mais negar todo caminho minha sombra está.. Eu quero saber me querer com toda beleza e abominação que há em mim..".
E por tudo que eu falei e ficou pra trás, por tudo que eu lutei e não fui capaz. E agora? É sempre a pergunta que vem na minha mente ao pensar no que me espera na próxima esquina. Que seja feito de paz, segurança, conforto, verdade e bagagens. Já que não quero mais o inteiro, que venha metade. No pensar em ser sozinho, paro de viver esperando e que um dia venha quem sabe algo ou alguém que pegue na minha mão e que me permita deixar ser cuidada, mimada, destrambelhada que seja. E o que me resta é apenas seguir em frente e esperar a próxima curva. 
"..Vendo os olhos e assim triste, infeliz, incapazA vida ficou por ali me olhando por trásA vida ficou por ali...Se eu sei dessa dor, ela sabe de mimNão viveu o amor que eu trago aquiSe qualquer medo e dor que hoje possa me terSe transforma em calor mata o frio do teu peito e me faz viver.."

domingo, 22 de abril de 2012

Fairytale

"'Nunca' e 'sempre' são palavras que só deviam existir nos contos de fadas. São palavras que fazem parte de promessas impossíveis de serem cumpridas. Mas como é bom ouvi-las, não é mesmo?! "                      (Miguel Falabella)




Palavras iludem. Não deveríamos acreditar nelas, não mesmo. Elas vão com o tempo, passam, se desgastam e você ali, agarrada com as unhas fincadas em um sentimento que talvez nem tenha existido pro outrem. E agora? Continuar acreditando que as promessas são eternas? Acreditar no "você sabe que é verdade, sabe do que falei"? Acreditar? Agora? Com tudo que tem mostrado e demonstrado tá tudo tão nublado, que na minha cabeça as coisas parecem nem mais fazer sentido. E fizeram alguma hora? É agora, nesse momento a hora da decisão. "Não pegue na minha mão se tem a intenção de solta-la" já dizia o meu sábio e eterno poeta Cazuza. Me deixe se não quiser me levar com você, não me conquiste se não me quiser na sua vida, não me toque se irá me julgar. Não quero mais pessoas inteiras, quero as pessoas verdadeiras. As inteiras não existem, é só uma ilusão do que mais desejamos na vida: amor e verdade. Pessoas inteiras são irreais, imaginárias porque ninguém que vive é inteiro. Deixamos sempre um pouco de nós e levamos um pouco do outro. Leva tempo para ter essa percepção e aceitação de um conceito que parece loucura, mas se analisa-lo verá que não é. O inteiro não é possível, o inteiro é contraditório, o inteiro mente. As metades vêm com todo o seu conhecimento, experiência, vivência. O inteiro nem vem. E se um dia me dizer que é inteiro, sairei de perto, gosto de bagagens. E das grandes. 





terça-feira, 10 de abril de 2012

Circo dos Horrores.



Respeitável público, o espetáculo já começou! Temos mentiras pra contar, promessas para não cumprir e de quebra um orgulho imensurável para se ter. E com vocês, em primeiro lugar, a bailarina que vai as alturas e na descida parte todos os corações a volta, apenas se importando se o salto foi perfeito. O palhaço, que colocou o coração a prova pra bailarina pisar, e continua a espirrar água de sua flor majestosa. O mágico que desaparece com a junção de algumas palavras, volta, como se nada tivesse acontecido, deixando o público e todos aqueles que o aguardavam, e que até sentiam falta dele, com pontos de interrogações nas suas cabeças de bigorna. Temos também, a majestosa mulher barbada, vivendo a custas de sua imagem e nada semelhança com os demais, ela sempre diz "- Eu, eu, eu, eu, eu, e sempre eu. Não preciso de mais ninguém". O homem de aço que quer carregar todos os problemas nas costas dele, e os seus, ah os seus problemas estão ao léu, entrando com o homem bala no seu canhão, este que espera ser lançado pra longe, por não se importar com os que estão a sua volta. Essa noite contamos com a presença do equilibrista, tão centrado no seu próprio mundo em forma de linha, que esquece que existem pessoas ao seu redor e que ali por perto existe uma domadora louca para seu coração conquistar, porém nosso equilibrista só pensa em equilibrar, e amar? Já pensa não precisar.
O homem da perna de pau, tão alto, tão gigante e tão frágil. Mostra toda aquela habilidade nas alturas e chegando a terra só avista a linda domadora que só sabe olhar pra pequena linha em cima daquele espetáculo, pois lá estava,ele, seu equilibrista. O trapezista já nem parecia se importar, já dizia que o mundo, voltas havia de dar. De um salto a outro, iria murmurar que o circo já tinha sido um belo lugar. Agora marcado por horrores, egoísmo e "cheios de si", já parecia nem se importar e se acostumar com aquele nada bonito lugar. Circo, lugar onde deveria ter diversão, sorrisos, alegrias, agora parecendo o velho pobre coração da menina que dizia "-Aqui já nada habita, a tempos tentava lhe mostrar, que o circo que era vida, agora já está a amargurar, a vida de mim, ô pobre menina, que se põe a chorar neste horrível lugar." E ali, com toda aquela visão estava o nosso apresentador, majestoso e com sua bengala na mão, regeu mais um circo dos horrores que antes era só diversão. E o palhaço, uma hora, haveria de se vingar que outrora a linda bailarina arrancaria lágrimas da sua frondosa flor. Uma hora, aquilo tudo perderia o sentido, restando apenas no circo o chateado apresentador, este que fizera tudo tentar dar certo, porém uma hora, as coisas tomam o rumo e escrevem outra história, o lamento e a dor tomarão conta da linda tenda colorida do circo, que antes era palco de sorrisos, hoje só mostra dor. Circo dos horrores, respeitável público, agora, você está preparado para mais um espetáculo?















quinta-feira, 5 de abril de 2012

Call me a superman

E a hora está pra chegar. Preciso dizer tudo o que sinto para dizer que ao menos tentei. As vezes nos pegamos dizendo que amamos alguém para nos mesmo, mas será que a pessoa tá pronta pra ouvir? Não iria parecer loucura? Um auê? Mas,hoje não, doses de loucura estão sendo distribuídas, kits de insanidade jogados ao léu, os filtros que amenizam minhas puras verdades retirados pra manutenção, hoje nada me toca e nem me aprisiona, só preciso dizer. O pensar demais e algumas das minhas atitudes, podem sim, ter contribuído para eu ter te perdido, ou até o que deixei de falar por temer ser repetitiva, mas hoje se for pra errar que seja pelo mais, e que sirva para eu nunca precisar dizer: " - Poderia ter falado o que verdadeiramente sentia, mas e agora? " As coisas passam, os dias mudam, e aí? Tudo passa é uma verdade absoluta de fatos e uma consequência do Sr. Destino para conosco. E se passar, por favor, que passe para melhor. Tá na hora de ser feliz, mais do que nunca, e quero torcer pra que esteja do meu lado até o fim, porque eu vou te prender ao meu lado com meus poderes sobre humanos. Nice to meet you, call me a superman!



"I took a walk around the world to ease my troubled mind
I left my body lying somewhere in the sands of time
I watched the world float to the dark side of the moon.."




segunda-feira, 2 de abril de 2012

Look at the sky

Cada  vez que entro nesse blog e vejo que mais uma semana se passou... Peraí? Passou ou chegou? Uma dúvida corrói nesse momento. Estamos perdendo tempo de uma vida que poderia ser perfeita, não digo perfeita, pois o perfeito estraga e é cruel, com a perfeição vem a dor, o anseio dos sonhos, a insegurança e o querer mais do comum. Eu, particularmente, gosto de uma vida agitada com gritos que vão de dor a felicidade, tardes morenas a espera de nada, dias de saudade e noites de solidão. Viver  a espera do que poderia ser é um tanto quanto cruel, passar os dias na sombra e pensar: " - Ah, nesse momento se estivesse aqui..." , nada mais do mesmo, tudo do comum. Dias frios, vazios e escuros. Porque ainda me surpreendo com a total verdade do ser comum? Deveria ser mais fácil, mas nada as vezes é o que aparenta ser, é preciso ver os detalhes, ler o que tá em baixo das linhas para sobreviver, eu por enquanto, to no jogo. As vezes ganhando, oras perdendo mas no jogo. Viver e seguir, precisando cada vez mais deixar o passado e olhar pro futuro, pras metas, pro sonho e observar captando a felicidade nos pequenos rastros da paixão. Eu preciso me desvincular de algumas das minhas teorias que me prendem num ser obscuro e sem vontade de enxergar que realmente que a vida pode ter um lado que sejam flores e passarinhos cantantes numa tarde de por do sol, o que eu preciso é ouvir alguma coisa que faça minha vida mudar,  e que , por favor, mude pra melhor. Podemos combinar, que tem uma hora que cansa sentir felicidade por momentos passageiros de alegria e é preciso mais para ser realmente feliz. E isso, é uma certeza que eu tenho e uma coisa que eu quero, e muito. Ir atras disso ou deixar que ela chegue? Cenas e palavras para a próxima publicação.







sábado, 31 de março de 2012

"..Simplesmente andar e ouvir o que dirá meu coração.."

Toda essa calmaria de um sábado a tarde as vezes é mais cruel do aparenta ser. Todo esse silêncio parecem me invadir como uma onda de um mar revolto, fazendo com que tudo fique embaçado e mais perdido do que está. Encontrar as respostas necessárias as vezes é mais difícil do que fazer as perguntas, temer por aquela decisão que não voltará e levar a vida como se não tivesse acontecido. As minhas estantes internas andam na total insegurança e desordem, quanto mais tento arrumá-las mais elas ficam bagunçadas. Encontrar soluções para sentimentos novos e antigos é complicado, ainda mais com todo alimento diário que eles recebem e com tudo isso continuo me perguntando " - É possível duas pessoas se amarem e não ser o suficiente? '' e continuo vendo e recebendo as mesmas repostas: é mais que possível. Só o amor, num determinado período não basta, é preciso mais e mais , mais do mesmo, mais de carinho, mais de compreensão, mais de paixão diária. E uma outra pergunta que está zumbindo na minha cabeça " - Até quando, Sr. Destino, irás brincar assim com meu pobre coração? " , só que essa ele ainda não me respondeu e assim fico esperando, a cada dia, uma resposta sã. Vou vivendo. Acordo, levanto, tomo um banho, como alguma coisa que nem parece ter gosto, sorrio, desejo bons dias, encontro pessoas, me desencontro delas, sinto raiva, ódio, frustração, impotência, rastros de felicidade, uma paixão esma, vou liberar endorfina num lugar onde todos mais parecem máquinas e estão sempre imersos numa competição idiota de força bruta onde a maioria está morta de força emocional e fico observando aquilo me distraindo com o comportamento, na maioria das vezes tão mesquinho, volto pra casa, ligo o chuveiro na escuridão da noite e ali eu deixo tudo ir embora, tudo que doeu durante um dia inteiro de falsos sorrisos, falsas brincadeiras, falsos "estou bem". Falsidade... Tudo que eu mais tenho nojo ali comigo o dia inteiro, a mentira do estar bem, o sorriso falso, tudo ali agora indo embora, me deixando e quando percebo estou tão frágil que só da água bater no meu corpo ele cai, me prostrando de joelhos no chão, implorando a algum ser superior algum tipo de paz e um bom caminho a seguir. As vezes parece não me ouvir, e vejo isso com um olhar otimista como se estivesse preparando um caminho maravilhoso e com real felicidade. E isso mais uma vez me motiva a estar bem e firme, olhar pra frente e seguir em busca do sol. 


"Hoje eu acordei com uma vontade enorme de sair e andar sem direção
Sem destino e sem medo da morte
Simplesmente andar e ouvir o que dirá meu coração.."

sexta-feira, 23 de março de 2012

Aquilo que se chama felicidade? Ou amigo?

Tem horas que é muito difícil, é preciso sorrir para não chorar, levantar para não cair e esmorecer ali, no chão, só. As vezes é preciso mais, mas não mais de muito, mas de amor, carinho e principalmente de verdade. Faltam-me palavras para descrever esse momento, como se fosse um furação e quantas emoções. Essas que me trouxeram onde estou e me transformaram no que sou, literalmente. É preciso menos.. menos preocupações com a hora, de apenas sentar, querer e curtir o momento. Sair para ficar em baixo da árvore com aquela pessoa que se chama de amigo, falar bobagens e discutir teorias absurdas e filosofias de vida tão desconexas, ficar emburrado e depois olhar e soltar uma gargalhada dando um soquinho no braço daquele que se chama de amigo. As vezes é necessário viver um momento na escuridão, para quando sair dela, ver como tudo lá fora é lindo e azul, que as vezes nada aparenta ser como é e tudo é de uma forma mais simples do que a gente pensa. Porém, tem horas que, nossa... Desistir é a palavra que faz mais barulho, que se ressalta e fica num letreiro neon na sua cabeça "ESTOU AQUI, SE AGARRE EM MIM". "Não! De jeito algum, tenho uma vida inteira pela frente, e porque me agarrar a você se tudo passa e tá vindo um momento maravilhoso por aí, eu sei que vai?" E aí? E se não tiver mais forças e do lado aquilo que se chama amigo não tiver por ali pra te sustentar e te encorajar diante a tal excitante proposta? O que fazer? "Será preciso ficar só,  pra se viver?" 

Tudo muito confuso, tudo muito absurdo. Conceitos, concepções e sentimentos diferentes e no olho do furação, ali esperando por algum salvamento, algum super herói que pareça e fale: "Me dê a mão, vamos comigo prum lugar que eu chamo de paraíso."

quinta-feira, 15 de março de 2012

I can't stand it sometimes.

Hoje acordei com desejos no coração e o mesmo tão apertadinho que parece que se acontecer mais uma dessas coisas ele explode. As coisas não são tão fáceis quanto aparentam ser, e ainda continuam vivas em mim, eu tentando domina-las e elas querendo se expor. Não posso, e elas sabem bem disso. Abri mão de uma coisa, para ter outra por mais tempo na minha vida. Eu preciso, quero saber ao menos que está ali. 
Ver aquele sorriso alivia a alma, contorce o coração e machuca o estômago de tantas borboletas que aparecem sem ser convidadas. Seria isso justo? Eu queria apenas satisfazer os desejos ocultos do seu coração, e podia ser de qualquer jeito. É realmente as coisas não estão sobre meu total controle. Mexo aqui, faço ali e minto pra mim mais um pouquinho, falo que não é bem assim e que tá tudo bem. Não está tão bem assim, mas se for pra ser assim, vai ser. Como havia dito, tem coisas que precisamos e queremos ter por perto seja do jeito que for, e se tiver dias que eu não saiba agir com você, ótimo. Isso quer dizer que eu ainda te amo. 






"...I may appear to be free but I'm just a prisoner of your love                                                                                                                                     I may seem all right and smile when you leave
But my smiles are just a front
I play it off but I'm dreaming of you.."












domingo, 11 de março de 2012

Com gosto de café amargo.

Umas das minhas maiores diversões é ver pessoas se locomovendo, falando, reagindo, agindo e mudando. Elas sempre querendo mais e as vezes mentindo pra isso. Eu sou grande fã da verdade, não sei mentir e me enrolo nela, meu rosto fica quente e eu gaguejo.Porque não utilizar da verdade e evitar todo um processo que a mentira causa? Aquela coisa medonha do descobrimento 
de que aquilo ou aquele (porque não?) não se passava de uma farsa, uma coisa sem sentido, sem significado e que não existia. Mentira é como roubar: o direito da verdade, o direito da felicidade posterior aquele saquinho de futilidades intrigantes e com uma dose de arrogância por achar que nunca será pego e isso só terá consequências. Ah o amargo, gostoso e muitas vezes previsível comportamento humano,  uns cheios de "não me toque", outros loucos por uma diversão sem fim como se o mundo fosse acabar amanhã. Eu particularmente, e amante disso, gosto de testar, levar praticamente a loucura , porque é lá que conhecemos o nosso verdadeiro eu, cheio de escuridão, fantasia, nosso lindo e velho mundo negro. Porque vamos combinar né? Essa coisa de bonzinho já nem cola mais. Nem todo mundo é luz e nem todos são sombra. Mas digo que eu sou mais um do que outro. Ir além do que se pode ver, querer tocar além do que se pode. Viver emocionalmente colocando pitadas de uma racionalidade fudida e barata no meio. Nem um e nem ser outro. Nem ser completamente inteiro (porque a vida faz questão de deixar pequenos pedaços caírem pelo caminho)  e nem ser vazio. Ser apenas um ser humanos, muita das vezes fútil, vivendo de aparência e fingindo ser feliz. 

sábado, 10 de março de 2012

É que eu ando tão down.

"Eu não sei o que o meu corpo abriga nestas noites quentes de verão..."

Sinteze sem razão de sentimentos loucos que dominam e que fazem minha pele entrar em febre, colocado por cores seria uma grande queima de fogos, com barulhos e muitas cores: azul, vermelho, preto, cinza, amarelo, um imenso colorido. Todas as cores representando um leque de sentimentos. Coisas que não puderam ser ditas num determinado tempo, tudo tão rápido, tudo tão curto por mais que eu pedisse calma pro meu coração, ele me ludibriou e me fez querer, me fez gostar e me envolveu em um sentimento muito do bandido e que me faz ficar "down em mim". E agora?
Ah, o agora. O doce sabor do presente e um breve olhar pro passado e ver como tudo na vida passa. E com isso não será diferente. Já sobrevivi a coisas piores, já passei por dores maiores, não será "isso" que me fará esmorecer. Só que cada um com seu jeito de sofrer , o meu felizmente ou infelizmente, é um dos piores: o mais escroto possível e o "desce mais um copo com gelo". A vida sempre segue, novos ventos e novas áureas. Renovação, aprendizado e que de agora em diante eu siga por completo o que eu sei e o que eu sinto dentro de mim.  

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

I don't fucking know II

Não sabem que máscara sob máscara afunda mais a caixinha 
Algo novo vem surgindo. Passado, milimetrado, contado em gotas. Algo bom, diga-se de passagem. Ela tem sentido. Perigoso? Provável, mas o que não causa medo? Medo do novo, do sangrar, do irreal, do abstrato. Ir fundo e mergulhar com um imenso pulo sem olhar pra baixo ou calcular racionalmente cada passo dado? Ela tem sido fria, ficamos com a segunda opção. Eu e Mim impiedosas contra atacam cheias de emoção x razão e "- Calem-se, eu sou dona de mim." Nada irá interferir, quando ela traça uma meta ela consegue. Tem força, vontade, orgulho, vaidade. Não deixa barato, e é fã das revoluções revolucionárias e aplaude as rebeldias de quem sabe o que é e pra que veio. Se reinventou? Sim, óbvio. Fazemos isso o tempo todo, nem que seja lentamente e quase imperceptível. Vamos lá, seremos sinceros: usamos diversas máscaras o dia inteiro. Sorrimos sem vontade, brincamos sem vontade, falamos, fazemos coisas o tempo inteiro para "agradar" a um sistema e fingir estar bem. É estamos bem. Risos. A quem estamos enganando? Mostrar o verdadeiro eu é difícil, e muitas vezes limitado por não sabermos até onde somos capazes de ir. Colocar em prova? Eu particularmente adoro. Necessito experimentar e ver até onde vai a racionalidade que todos dizem ter. ".. Pra que me dizer, se não é capaz? .." Pois é, e vivam as máscaras, os falsos "está tudo bem" e viva a racionalidade mesquinha e egoísta. Aplausos de pé que lá vem o rei. 

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Fez o melhor e o pior de mim

Quente. Fervendo. A água naquele momento era o que se tinha de mais real. Ela procurava sentir, e nada. Só uma frieza imensa que parecia tê-la pegado de jeito. Aumentou a temperatura, a água já parecia queimar o peito e nada. Aquela frieza e apatia diante a tal fervor. Colocou no mais frio, já que agora seu corpo estava em brasas,  e ainda assim aquilo não a despertou. Parece imersa em uma situação inexistente que ainda pesa no seu peito por não aceitação dos fiéis sentimentos. Não acredita, não quer acreditar melhor dizendo. Fazendo-se assim, tão ácida e fria. É melhor, pelo menos desse jeito nada a remói, nada a desconstrói por mais doloroso que seja. Ser fria e ácida tem suas grandes vantagens, e é com estas que a mesma se preocupa agora. Se chamar não adianta, e só a vontade de resolver e voltar atrás permanecem ela continua quieta submergida numa escuridão que ela mesma criara. "...Fez o melhor e o pior de mim..", agora é lidar com a abominação existente em cada um e quem sabe, a beleza volte. E eu espero que sim. 
"..Na ação e na reação, na escuridão e na luz, no calor e no frio, na inspiração e na expiração, no ritmo do sangue, nas forças centrífuga e centrípeta.
Tudo na natureza é dividido, de modo que cada coisa constitui uma metade que precisa ser completada por uma outra coisa, como o espírito e a matéria, subjetivo e objetivo, interior e exterior, movimento e repouso. Os pólos se complementam entre si para que exista um equilíbrio dinâmico".
Yin e Yang são inseparáveis.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

A sombra.

Parece que ela me persegue. Virando quase uma sombra daquilo que eu preciso esquecer. Daquilo que um dia foi a esperança de um acordar, um dia belo era ver aquele sorrio. Tudo ao redor iluminava e parecia me transportar para o lugar mais lindo da terra ao ver-te passar. E agora? Já que não posso mais e nem devo? Sonho contigo, me vejo dando certo, esperança é aquela que morre por último, certo? Mas não é por ela que eu sigo, pois se fosse ainda estaria ai, totalmente absorta num mundo que você criou e pareceu me aprisionar nele como se eu não pudesse te deixar por promessas feitas que você já nem parece lembrar. A única pergunta que me faço: será que você ainda pensa em mim? Não precisa ser como penso em ti, quero ser lembrada pelas tardes maravilhosas, sorrisos infinitos, beijos ardentes que me deixavam em febre, abraços e olhares que chegavam a lançar flores ao te ver. Depois de tudo, acredito ainda mais que o acaso não existe, foi preciso que tudo acontecesse do jeito que aconteceu, lamento por ter sido rápido, se pudesse escolher voltaria faria as coisas acontecerem mais lentamente e só assim te teria por um pouquinho mais de tempo, pisaria com mais cuidado naquela felicidade que me cegou e me fez cometer erros. Mas o "e se" não existe, é uma ilusão para que fiquemos remoendo o que passou ao invés de deixa-lo ir. Agora é olhar pra frente, torcer para que esteja do meu lado e seguir, talvez nem importando a direção. 

domingo, 22 de janeiro de 2012

As vezes te odeio por quase um segundo, depois te amo mais.

Durante muito tempo acreditei que era possível amar uma única pessoa, de modo que pudesse se entregar e abrir m da sua felicidade por esse alguém. Depois de um tempo, percebemos que essas ideias se desmaterializam do mesmo modo que surgiram. É possível amar de novo. Cometer os mesmo erros? Quem sabe? Eu cometi um mesmo erro com meu novo antigo e velho amor, abri mão para que fosse feliz por desejar o melhor. Eu sempre acho que vou ficar bem e que posso me curar a qualquer momento, e percebo depois da decisão, que não é bem assim. Sentir falta e não poder falar, ver e ter que fingir que tá tudo certo, não conseguir olhar nos olhos porque eles não se sustentam sem deixar alguma coisa passar, e perceber que ama... a isso aí é o maior e um dos mais dolorosos. Enquanto estava tudo pela ideia de estar apaixonada ou encantada por você, estava bom. Percebi que isso tinha passado e que eu ainda me sentia daquele jeito. Percebi que eu te amo. E que não posso fazer nada, minhas mãos estão atadas. A única coisa que posso fazer, é me comportar para ficar do seu lado até isso passar. (Como se amor fosse embora assim..) 
Só queria poder dizer, ser sincera e dizer que menti uma única e última vez para você. Mas não posso, quero ver você feliz. E desejar que consiga ficar e fazer com que um dia veja como foi lindo. Mesmo que não veja estarei aqui, isso foi uma promessa. E eu as levo MUITO a sério. Não espere que eu vá embora a toa, por mais que as vezes me sinta uma lua, cheia de fases que horas some, horas não é inteira e horas que brilha e tá ali, por completo. As coisas mudam, ideias  se refazem, e meu amor, ah, meu amor por você tá aqui, te esperando ou esperando desbotar e mudar de cor. Quem sabe? Quem sabe? Se alguém souber a resposta para essas perguntas do coração por favor, esse abstrato é intocável por mais tocável que seja. 

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Se você pensa

As vezes voltar ao começo é impossível. Mas fazer um novo começo para uma velha história é totalmente plausível.
Temer. Deixar. Se desfazer. Sangrar. Machucar. Isso tudo dói né? As vezes não, quem sabe seja tão necessário quanto respirar o oxigênio que está ao teu redor agora. É preciso aprender, suar e se reinventar para conquistar e sempre querendo mais. Não me contendo com pouco e nem muito menos com metades. E hoje, com a cabeça mais fria e não envolvida pelo medo, percebo que eu não tava cansada de ter que te esperar e tentar conquistar a cada dia, estava cansada de ser metade. De não poder me doar e nem te ter por inteiro. Isso sim cansa, ainda mais pra mim que sou feita de amor da cabeça aos pés. Esperar é fácil, o difícil é deixar de esperar por ter encontrado uma pessoa que quer me dar o que não pode, pelo menos agora. E sendo assim, te pergunto: Você se importa? 




"...Quando a gente ama, é pra valer. O bom é ser feliz e mais nada.."

sábado, 7 de janeiro de 2012

But sometimes it hurts instead

Tá chegando a hora que eu vou precisar decidir o que fazer: continuar te amando ou me amar. Não posso fazer os dois ao mesmo tempo. Ou até posso, quem sabe. Me doei, te amei e me perdi. Quem sabe se eu me esforçar consiga me achar e encontrar onde você está. Ou não. Talvez até seja melhor deixar as coisas como tão, seja como for. Não quero ficar me preocupando com o futuro e fazendo planos as cegas. Você sabe muito bem do que tá aqui dentro, e saberia mais se aquele dia tivesse olhado nos meus olhos diante todas aquelas palavras para um sentimento que não existia. Talvez até mesmo se lembrasse do que eu te falava, ou dos meus olhares cheios de flores para você. Mas não, agimos e a única responsável foi eu. Gosto de me culpar diante a uma coisa, melhor do que culpar você, ele ou seja quem for. Podemos colocar a culpa num dia de sol, ou chuva, ou naquela noite, ou na minha mania de sempre ter tudo o que eu quis e não saber perder. Podemos voltar ao início e tentar outra fez se for da vontade de ambas as partes, ou podemos mentir e dizer que nunca houve nada e seguir em frente indo para onde tiver que ir. Nessa altura eu só queria te esquecer um pouquinho para lembrar de mim, lembrar do que eu era feita antes de você aparecer e digo era feita de dor, amargura, falta de esperança. E de um jeito certamente errado e certo você me fez sentir de novo o que eu já não lembrava mais e nem sabia como era sentir. Obrigada, digo de coração e  te culpo por não sabe-lo manter. Foi culpa sua, uma parte dessa ferida aberta aqui. Não, não posso te culpar. Então me desculpe, acusações não verídicas. Porque eu não posso esquecer que eu não posso causar mal nenhum a não ser a mim mesma. Um tanto quanto turbulento e confuso estão as coisas em mim.Talvez eu queria te ver mais uma vez antes de decidir por completo, ou não. Colocar no modo talvez e deixar rolar. A pena é que meu gênio não me deixa fazer isso. Preto no branco, sim ou não, certo ou errado, especial ou corriqueiro. Decida, e a escolha talvez nem seja tão minha assim. 



"...I hate to turn up out of the blue uninvited
But I couldn't stay away, I couldn't fight it
I hoped you'd see my face and that you'd be reminded
That for me, it isn't over

Never mind, I'll find someone like you
I wish nothing but the best for you, too
Don't forget me, I beg, I remember you said
Sometimes it lasts in love
But sometimes it hurts instead
                                                           Sometimes it lasts in love             (Someone like U - Adele)
But sometimes it hurts instead, yeah..."