Confusão. Negação. De-negação. Fabulação. Ação? Não.
Se você ao menos soubesse o quanto está tudo tão mexido, bagunçado, desorganizado, louco. Loucura? Estou a beira dela. Não consigo parar de pensar. Entre o 'certo' e o 'errado', conceitos esse tão inconstantes, tão banais até. O que é certo? E o que é errado? Naquele momento era o silêncio do mar, o silêncio do vento, o silêncio da minha respiração pesada da força que estava fazendo ao correr na areia gelada e completamente molhada pela chuva, sentar, joelhos nas costelas, e o barulho dos pensamentos. Que barulhos. A chuva continuou, o frio chegou, 'não adianta, ninguém virá te abraçar e tirar dai', disse a Eu para a Mim. Elas discutem e brigam o tempo todo, não aguento. Quero fugir. Não posso, você pode? Não sei, pode? A Mim não quer acreditar, mas a Eu é a melhor pessoas para estar com ela, em todos os momentos. Elas não dão o braço a torcer, mas são mais parecidas do que pensam. Ambas gostam assim como eu de escrever. E me pergunto porque disso. De escrever, óbvio. Porque? Não sei responder. Só sei que me sinto bem depois de colocar no papel, na tela tudo aquilo que me incomoda, que me distraí, que me faz ferver, que me faz querer morrer, que me faz morrer. Drama. Drama? Não. Mente confusa. Mundo louco, insano. Pessoas estranhas, um dia sim e outro também. Cansa, né? Chega. Eu e Mim querem dormir. O mundo as deixa mais loucas do que o normal. Normal, outro conceito fora de moda.
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