sábado, 8 de outubro de 2011

Solidão que nada

Levantei as 5:30 da manhã por conta dos ' sonhos ', mas é mentira. Eu não levantei. Enrolei na cama o quanto pude. Não queria viver essa dia, queria pula-lo e viver o amanhã, podia? Fui para o curso, último dia graças a Deus porque eu não o aguentava mais, porém fiquei no telefone a maior parte do mesmo, levando uma bronca a seguir, mas nem ouvi. Hora de ir embora. Acabei me distraindo e ficando na condução até o centro da cidade onde moro. Desci, resolvi que iria ligar para um dos meus amigos, veio-me o nome na cabeça e assim o fiz. Não pode me encontrar, mas disso eu já sabia, na verdade desculpas foram usadas nessa frase. Mas enfim, andei até uma  rua. Nessa hora, Eu e Mim  já estavam começando a reclamar a fome que ali estava pairando. Entramos, compramos, e gastamos 45,75 reais. Até ai tudo bem. Era preciso, era para Eu e Mim ficarem digamos que mais felizes consigo mesmo. Dali resolvemos entrar num restaurante. Haviam muitas pessoas, todas acompanhadas. Famílias, amigas, amigos, grupos. Eu e Mim sentaram, creio que de propósito em uma mesa que eram para seis pessoas o inconsciente fizera seu papel, Eu e Mim estavam acostumadas a almoçar em família nos sábados e domingos, mas eles não estavam ali e não chagariam. Eu e Mim engoliram o que foi o começo de um choro, engoliram não. Ficara preso na sua garganta. Levantaram e colocaram a comida. Não caiu bem por conta do que tava ali no meio da garganta, lágrimas  a entupiam não deixando a comida descer muito bem. Garçom chega, dá uma cantada na Eu ou na Mim, foi engraçado com qualquer uma delas, elas riram e saíram de fininho. Entraram numa loja, não gostaram do clima, em outra não gostaram do vendedor, na outra encontraram a amiga que foi a melhor durante a melhor fase da vida, da barriga da mãe até os 9 anos. E nostalgia tomou o lugar, muitas brincadeiras, sorrisos e brigas vieram na cabeça da Eu e Mim como um foguete e a fizeram lembrar de tudo que havia, por opção, esquecido. Passaram no mercado, lá se foi mais um bom dinheiro, carrinho com besteiras e coisas não tão saudáveis. Vai ao caixa, dá boa tarde a simpática trabalhadora de um lindo sábado a tarde, vai embora. A van demora, pega a kombi. Apertada, não fora o que quisera, mas a levaria para sua casa. Ela chegou, lavou o quintal para passar a hora desse sábado interminável . Sábado interminável, ideias não tão boas. Procurando motivos e coisas para ocupar uma cabeça que estava a mil. Swing poi na praia. Sozinha mais uma vez? Não sei. Veremos. Elas acham que precisam de um novo blog,e o fazem. Tchau. Elas se vão, fica só as vozes e lembranças desse sábado que está chegando ao fim. Por sorte.

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