domingo, 9 de outubro de 2011
I don't fucking know.
O ventilador faz barulho, indo de um lado para o outro. Frescor. Um dia quente lá fora, aqui dentro nem tanto. Há apenas um prato junto com um copo em cima de um banco, um computador, cadernos, palavras e uma menina-mulher. Ela lê palavras de cartas que talvez nunca irão chegar aos seus remetentes. Palavras, belas e dolorosas, que estão ali escritas querendo apenas um remetente. Alguém que as leia e que possam ter o coração aquecido. Palavras que não chegarão ao seu endereço e ficaram nessa caderno velho. Até quanto? E porque? Medo de expor? De pagar para ver? Quem sabe. Mas no fundo talvez tudo faça sentido. Ela acha que uns nascem para amar, outros serem amados e outro ainda para serem correspondidos. Será que ela se encaixa nas três categorias? Não se sabe. Porque as perguntas não tem respostas? Há motivos para ter? Não sei, você sabe?
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