segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Palavras, palavras, palavras. Sentimento?
Na sala de aula. Tic tac. Pessoas, pensamentos, palavras, discussão, um problema, uma professora de saúde mental, e a mesma leva a turma ao delírio. E a discussão se torna cada vez mais quente. A situação ferve, fica quente, fica calor. Esfria. O silêncio de uma pergunta. Murmúrios, a discussão volta e junto dela o estresse, religião, desconexão e mais palavras. Concordando ou não pareço num plano 'superior', vendo a situação do alto, observando cada gesto, cada expressão, não ouço as palavras. Só vejo movimentos. São 19 pessoas, 4 a frente da sala causando todo o estardalhaço e feições daquela gente. Mais palavras e pensamento. Não ouço. Porque? Pois não quero ouvir, oras. Discordo de todos e resolveria, hoje, a situação de um modo racional e frio. Sinto a energia fluindo no espaço, densa, forte, tocável. Todos exaltados com a situação exposta. Todos. Essas horas que eu não faço parte do meio. A professora continua levando todos ao extremo psicológico, causando uma situação maior. Palavras, palavras, palavras, psicologia, psicodrama. Drama? É real. Ação do inconsciente. Me tocam, presto atenção por segundos, volto a escrever sorrindo, imerso novamente, concentrando-me em nada. Mentira. Vem-me um rosto a mente. Saudade. Psicodrama. Drama? Diário.
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